A ERC

ERC publica Relatório sobre cobertura das eleições legislativas de 2019 na imprensa portuguesa

Regulador centrou análise nos diários, semanários e revistas semanais de informação geral

A ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social produziu um Relatório que retrata a cobertura jornalística das eleições legislativas de 2019 na imprensa diária e semanal (Correio da Manhã, Diário de Notícias, Expresso, Jornal de Notícias, Jornal i, Observador, Público, Sol, Sábado e Visão) no período da campanha eleitoral, e a presença de candidatos e/ou representantes de candidaturas em artigos de opinião e de entrevista, no período da campanha e na fase de pré-campanha eleitoral.

O acompanhamento da cobertura das eleições legislativas 2019 pela ERC teve por objetivo a identificação das presenças dos partidos políticos candidatos a este ato eleitoral, bem como dos seus representantes (candidatos e outros). A partir da identificação das presenças destas formações pretendeu-se caracterizar a atenção mediática atribuída a cada candidatura que se apresentou a este ato eleitoral, identificando eventuais situações de desequilíbrio no acesso dos candidatos/candidaturas ao espaço mediático.

Além do registo das presenças das candidaturas, a ERC considerou também o enfoque temático evidenciado e o destaque dado à sua cobertura pelos órgãos de comunicação social.

Para este trabalho foram analisadas 1596 peças, em formato impresso e online. Em termos gerais conclui-se que nos jornais e revistas considerados as peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas são maioritariamente informativas.

Constata-se também que a maioria das peças se concentram em protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia da República em 2015 (PS,PPD-PSD,BE,CDS-PP, CDU e PAN), estando o valor mínimo nos 64% e o máximo nos 95%. Na cobertura da maioria das candidaturas sobressai a visibilidade dada aos cabeças de lista, sendo diminuta a presença de outros candidatos dos círculos eleitorais, exceto no caso da candidatura do PSD em que o protagonismo é sobretudo de Rui Rio enquanto candidato, número dois pela lista do Porto.

Constata-se ainda que a presença de citações dos atores políticos é genericamente residual nas peças e que a percentagem de peças em que surgem figuras políticas do sexo feminino se situa maioritariamente acima dos 22%.

No conjunto da imprensa analisada, o tema que surge mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos. Estas observações podem ser, entre outras, sobre as suas capacidades para responder às questões políticas do país - positivas ou negativas - ou a respeito do seu desempenho em debates e encontros partidários.

Da análise conduzida pela ERC aos 121 artigos de opinião identificados da autoria de candidatos e/ou representantes de candidaturas sobressai que o PS foi o partido com maior número de presenças (36), seguindo-se o BE, com 27, e o PSD, com 23. O Expresso (edição diária online e semanal impressa) foi o título de imprensa que publicou o maior número de artigos de opinião de candidatos (29), seguindo-se o Correio da Manhã (18) e o Jornal de Notícias (17).

A ERC verificou também que 11 dos artigos de opinião foram publicados em período de campanha eleitoral, indo contra o previsto na lei nº72-A/2015, de 23 de julho, que estabelece o regime jurídico da cobertura jornalística, nomeadamente no ponto 3 do artigo 5º que advoga a suspensão da colaboração de candidatos aos atos eleitorais. Destes, 2 foram publicados no Observador e 9 no Expresso.

Relativamente a entrevistas aos candidatos /representantes das candidaturas, a ERC contabilizou 107, sendo o jornal Público aquele que publicou o maior número (65), seguindo-se, na imprensa semanal, a revista Visão, com 18 entrevistas. O BE foi o partido com maior número de entrevistas (15), seguido do CDS (14), PSD e PS (13 cada) e da CDU (12).

Em baixo, enumeram-se em detalhe os principais dados, agrupados por órgão de comunicação social, que a ERC extraiu:

JORNAIS DIÁRIOS

No Correio da Manhã:

  • Registam-se 318 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 75,5% informativas, 11,6% de opinião e 0,3% referentes a entrevistas. Destas, 10,7% são destacadas na primeira página da publicação.
  • 74% das peças concentram-se em  protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia da República em 2015.
  • A mensagem de todas as candidaturas é veiculada em discurso direto ou indireto, à exceção do PPM. RIR e PCTP/MRPP são os partidos candidatos que apresentam maior peso relativo de peças com voz.
  • Os pequenos partidos são os que aparecem mais vezes representados graficamente. A candidatura do PNR é a única com referências exclusivamente escritas.
  • As citações têm maior peso relativo nas candidaturas de partidos sem assento parlamentar. Constituem um quarto das peças que referem as candidaturas do PCTP/MRPP e do JPP e um quinto das peças do PURP e do IL.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 23,2% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos. 
  • Regista-se a publicação de 6 entrevistas relativas a cada uma das forças políticas com assento parlamentar.
  • Regista-se a publicação de 18 artigos de opinião de candidatos.


No Diário de Notícias (edição online):

  • Registam-se 141 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 89,4% informativas, 1,4% de opinião e 3,5% referentes a entrevistas. 2,8% das peças são destacadas na primeira página.
  • 95% das peças concentram-se em  protagonistas  das  seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015.  São também estas, à exceção do PAN, as únicas candidaturas alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentarem a sua perspetiva sobre o tema.
  • Cinco das candidaturas sem representação parlamentar veem a mensagem veiculada apenas em discurso indireto. As restantes candidaturas são referenciados maioritariamente em peças em que não têm voz.
  • As candidaturas do Chega e do MAS são as únicas que não aparecem representadas graficamente.   
  • As citações estão presentes exclusivamente nas candidaturas de partidos com assento parlamentar.
  • Na cobertura é patente a visibilidade dada aos cabeças de lista por um dos círculos eleitorais. No caso da candidatura do PSD o protagonismo é sobretudo de Rui Rio enquanto candidato, número dois pela lista do Porto. Divergem deste padrão o PCTP/MRPP, com uma peça protagonizada pelo histórico líder do partido, Arnaldo Matos e o IL, representado pelo seu Presidente.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 24,2% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos.  


No Expresso (edição online):

  • Registam-se 47 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 51,1% informativas e 38,3% de opinião. 25,5% das peças são destacadas na primeira página desta edição diária.
  • 95% das peças concentram-se em  protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia da República em 2015. Somente o PS é alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema.
  • A maioria dos partidos vê a sua mensagem veiculada em discurso direto. JPP e PRN veem a sua mensagem veiculada apenas em discurso indireto.
  • Todas as candidaturas com assento parlamentar aparecem representadas graficamente. Dos partidos sem presença parlamentar à data da campanha eleitoral, somente a referência ao IL se faz acompanhar de imagem.
  • Não existem quaisquer citações atribuíveis a candidaturas de partidos. 
  • Na cobertura é patente a visibilidade dada aos cabeças de lista por um dos círculos eleitorais. No caso da candidatura do PSD o protagonismo é sobretudo de Rui Rio enquanto candidato, número dois pela lista do Porto. O mesmo acontece com o Livre e o IL.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 22,9% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos.


No Jornal i:

  • Registam-se 228 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 69,7% informativas, 11,4% de opinião e 0,4% referentes a entrevistas. 18,9% das peças  são destacadas na primeira página da publicação.
  • 64% das peças concentram-se em protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015. Somente seis dos 21 partidos presentes nas peças são alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema, sendo o PS aquele que mais vezes se encontra nessa posição.
  • Sete candidaturas de partidos sem assento parlamentar têm a sua mensagem veiculada somente em discurso indireto.
  • Os pequenos partidos são os que, proporcionalmente, aparecem mais vezes representados graficamente.
  • As citações estão presentes exclusivamente nas candidaturas de partidos com assento parlamentar.
  • Na cobertura é patente a visibilidade dada aos cabeças de lista por um dos círculos eleitorais. No caso da candidatura do PSD o protagonismo é sobretudo de Rui Rio enquanto candidato, número dois pela lista do Porto.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 23,5% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos.
  • Regista-se a publicação de 9 artigos de opinião de candidatos.
  • Regista-se a publicação de uma entrevista a um candidato do Livre.


No Jornal de Notícias:

  • Registam-se 230 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 82,2% informativas, 9% de opinião e 0,4% referentes a entrevistas. 6,5% das peças são destacadas na primeira página da publicação.
  • 82% das peças concentram-se em  protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia da República em 2015. Somente sete dos 21 partidos presentes nas peças são alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema, sendo o PS aquele que mais vezes se encontra nessa posição.
  • Todas as candidaturas têm a sua mensagem veiculada em discurso direto ou indireto, à exceção do PPM.
  • O Chega é a candidatura com maior percentagem de peças com recurso a representação gráfica. Os partidos sem representação parlamentar são aqueles em que este recurso assume maior peso relativo.
  • As citações não são frequentes nesta publicação, sendo residuais nos partidos com assento parlamentar.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 24,5% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos.
  • Regista-se a publicação de 17 artigos de opinião de candidatos.


No Observador:

  • Registam-se 207 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 87,9% informativas, 11% de opinião e 1% referentes a entrevistas.  
  • 88% das peças concentram-se em  protagonistas  das  seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015. Os partidos com assento parlamentar presentes nas peças são as únicas candidaturas alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema. O PS é aquele que mais vezes se encontra nessa posição.
  • Todas as candidaturas têm a sua mensagem veiculada em discurso direto e indireto.
  • A associação a representações gráficas verifica-se também em todos os partidos, embora nos pequenos partidos seja maior.
  • As citações são residuais nesta publicação. A candidatura do IL é a que regista mais referências, seguida pelo PS e CDS-PP.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 26,6% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos.
  • Regista-se a publicação de 13 artigos de opinião de candidatos, dois dos quais em período de campanha (período de 22 de setembro a 4 de outubro), nomeadamente do IL e do Aliança.
  • Regista-se a publicação de 5 entrevistas a candidatos /representantes das candidaturas.


No Público:

  • Registam-se 177 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 64,4% informativas, 20,3% de opinião e 6,8% referentes a entrevistas. 29,9% das peças são destacadas na primeira página.
  • 83% das peças concentram-se em protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015.  Metade dos 21 partidos presentes nas peças são alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema. O PS é, de entre os partidos com assento parlamentar, aquele que mais vezes se encontra nessa posição. O Chega e PNR são os partidos que registam um maior peso destas peças no total das suas presenças.
  • A mensagem das candidaturas do PCTP/MRPP, PPM e PTP, ao contrário dos demais partidos, não surge veiculada em discurso direto. De destacar a presença em discurso direto do NC sempre mediatizado com voz nas cinco peças em que está presente.
  • Oito candidaturas de partidos sem representação parlamentar não têm qualquer representação gráfica. O PAN é aquele em que se observa um maior peso relativo das peças com fotografias ou outras formas de representação gráfica.
  • As citações são residuais e apenas se verificam nos cinco maiores partidos.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 24% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos. 
  • Regista-se a publicação de 14 artigos de opinião de candidatos.
  • Regista-se a publicação de 65 entrevistas a candidatos /representantes das candidaturas.

 

JORNAIS SEMANÁRIOS

No Diário de Notícias (edição impressa):

  • Registam-se 23 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 47,8% informativas, 17,43% de opinião e 21,7% referentes a entrevistas. 34,8% das peças são destacadas na primeira página.
  • 95% das peças concentram-se em  protagonistas  das  seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015. Apenas três partidos fora da arena parlamentar têm presenças ou são referidos nas edições semanais. Somente o CDS-PP é alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema.
  • Os partidos com assento parlamentar têm a sua mensagem veiculada em discurso direto, destacando-se o PAN como aquele que mais vezes é citado. IL, Aliança e RIR veem a sua mensagem divulgada apenas em discurso indireto.
  • Todas as candidaturas com assento parlamentar aparecem representadas graficamente. As referências feitas às candidaturas do IL, Aliança e RIR não têm qualquer suporte visual.
  • O recurso a citações é residual.
  • Na cobertura é patente a visibilidade dada aos cabeças de lista por um dos círculos eleitorais. No caso da candidatura do PSD o protagonismo é sobretudo de Rui Rio enquanto candidato, número dois pela lista do Porto.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 32,1% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o perfil dos candidatos e/ou candidaturas.


No Expresso (edição impressa):

  • Registam-se 106 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 59,4% informativas, 17,9% de sátira, 15,1% de opinião e 0,9% referentes a entrevistas. 17,9% das peças são destacadas na primeira página.
  • 90% das peças concentram-se em  protagonistas  das  seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015. Somente quatro dos 13 partidos presentes nas peças são residualmente alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema.
  • Todas as candidaturas têm a sua mensagem veiculada em discurso direto ou indireto, à exceção do RIR.
  • Os partidos com assento parlamentar são os únicos que aparecem representados graficamente.
  • As citações surgem associadas a todas as candidaturas, menos à do RIR.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 16,3% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos. 


No Sol:

  • Registam-se 71 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 63,4% informativas e 36,6%% de opinião. 5,6% das peças são destacadas na primeira página.
  • 83% das peças concentram-se em  protagonistas  das  seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015. Somente três dos 15 partidos presentes nas peças são alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema, sendo PS e CDS-PP aqueles em que tal acontece com maior frequência.
  • Todas as candidaturas têm a sua mensagem veiculada em discurso direto, exceto JPP, PTP e PURP, cujas referências não têm voz.
  • São quatro os partidos que não aparecem representados graficamente. PAN e CDS-PP são, entre os com assento parlamentar, os que aparecem mais vezes representados graficamente.
  • As citações só surgem associadas às candidaturas dos partidos com assento parlamentar e ao IL.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 19,1% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação, e na performance dos candidatos. 
  • Regista-se a publicação de uma entrevista a um candidato do PSD.


Na Sábado:

  • Registam-se 32 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 59,4% informativas e 18,8%% de opinião.
  • 78% das peças concentram-se em  protagonistas  das  seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015. Somente dois dos 18 partidos presentes nas peças são alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema: BE e PSD.
  • As candidaturas com voz são as dos partidos com assento parlamentar e do partido Aliança.
  • A maioria dos partidos é acompanhada por uma representação gráfica, com exceção do MPT, NC, PNR e RIR.
  • As citações são residuais nesta publicação. O maior número refere-se ao PAN, seguido pelo BE e PS.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 19,4% das peças.
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é a “descrição de ações de campanha e agenda”.


Na Visão:

  • Registam-se 16 peças com a presença de candidaturas às eleições legislativas, sendo 43,8% de opinião, 37,5% informativas e 6,3% referentes a entrevistas. 12,5% das peças são destacadas na primeira  página.
  • 68% das peças concentram-se em protagonistas das seis candidaturas com deputados eleitos para a Assembleia  da República em 2015.  Contudo, observa-se que o Livre tem um destaque semelhante à CDU e ao PAN.
  • Três das candidaturas de partidos com assento parlamentar presentes nas peças são alvo de crítica sem espaço na mesma peça para apresentar a sua perspetiva sobre o tema. O BE é o partido que mais vezes se encontra nessa posição.
  • Todas as candidaturas têm a sua mensagem veiculada em discurso direto e indireto.
  • São os pequenos partidos os que mais vezes aparecem representados graficamente.
  • As citações encontram-se maioritariamente associadas aos partidos sem assento parlamentar. Dos partidos parlamentares só o PSD regista citações.
  • Verifica-se que na maioria dos artigos nos quais o principal representante é o cabeça de lista da candidatura, este é também o secretário-geral do partido. A presença de candidatos é baixa ou nula na cobertura da maioria das candidaturas. De notar também a referência a notáveis de partidos: Aníbal Cavaco Silva e Paulo Portas.
  • Os atores do sexo feminino estão presentes em 14,6% das peças.   
  • O tema mais mediatizado ao longo da campanha eleitoral é o do “desempenho dos partidos”, consubstanciado nas críticas intrapartidárias, interpartidárias e de atores externos ao processo eleitoral da ação e da performance dos candidatos. 
  • Regista-se a publicação de 18 entrevistas a todos os partidos/forças parlamentares, com exceção da coligação CDU, do CDS e do JPP.
  • Regista-se a publicação de 7 artigos de opinião de candidatos.

 

A versão completa do Relatório “Cobertura Jornalística das Eleições Legislativas 2019 - Imprensa” pode ser lida aqui.

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