Página 168 - ERC_Relatorio_de_Regulacao_2011_Volume1

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ERC
• VOLUME 1
informação, empaíses tais como o Brasil, a Polónia, os Estados Uni-
dos da América, a Austrália, o Chile, a Malásia, o México, o Egito, o
Reino Unido, o Panamá e Singapura;
multimédia
: área de negócio de
on-line
e média, desenvolvido
pela Miauger, que atua na organização e gestão de leilões eletró-
nicos
on-line
através do
site miau.pt
e pela empresa Público,
dedicada à edição de publicações e à exploração de estações e
estúdios de rádio e televisão. A empresa Público edita o jornal
diário
Público
e detém50 % da Unipress, uma empresa do sector
gráfico; a empresa Público controla ainda 45 % da Sociedade In-
dependente de Radiodifusão Sonora (SIRS), uma empresa que
atua na radiodifusão sonora através da
Rádio Nova
.
Análise económica e financeira
Em2011 as alterações ocorridas no perímetro de consolidação refe-
rem-se à dissolução da participadaM3G, já referida. O impacte desta
operação nos resultados e na posição financeira do grupo SONAECOM
não é materialmente relevante.
No final de 2011, os ativos do grupo SONAECOM ascendiam a 2 020
milhões de euros, apresentando uma subida de 8,5 % relativamente
aos 1 862 milhões de euros existentes no final de 2010.
O total do capital próprio, incluindo interesses minoritários, passou
de 975milhões de euros, em2010, para 1 021milhões de euros, em
2011, registando uma subida de 4,7 %.
Uma vez que, em 2011, a subida do ativo foi mais acentuada que a
subida no capital próprio, verificou-se a descida do grau de autonomia
financeira de 52,4 %, em2010, para 50,6 %, em2011. Emconformidade,
o rácio de solvabilidade desceu de 1,10, em2010, para 1,02, em2011.
O volume de negócios ascendeu, em 2011, a 864 milhões de euros,
registando uma quebra de 6,2 % face aos 921 milhões de euros ob-
tidos no ano anterior.
A descida do volume de negócios, conjugada com a subida do ativo,
originou a diminuição do grau de rotação do ativo de 0,49, em2010,
para 0,43, em 2011.
O total de rendimentos operacionais, em2011, ascendeu a 872milhões
de euros, registando uma descida de 6,1 % face aos 929 milhões de
euros obtidos no ano anterior. Esta diminuição foi, contudo, inferior
à verificada nos gastos operacionais que, em 2011, se situaram em
790 milhões de euros, apresentando uma quebra de 8,6 % face aos
864milhões de euros do ano anterior. Esta quebra de 74milhões de
euros nos gastos decorreu, essencialmente, de reduções nas rubri-
cas Custo das vendas (43 milhões de euros) e Fornecimentos e
serviços externos (38 milhões de euros).
Assim, não obstante a evolução desfavorável verificada nos rendi-
mentos operacionais, os resultados operacionais cresceram28,0 %,
passando de 64milhões de euros, em2010, para cerca de 82milhões
de euros, em 2011.
Este aumento dos resultados operacionais, acompanhado da dimi-
nuição do volume de negócios, originou a subida da rendibilidade
operacional do volume de negócios de 7,0 %, em2010, para 9,6 %, em
2011. Este aumento de 2,6 pontos percentuaismais do que compen-
sou a descida no grau de rotação do ativo, originando uma subida na
rendibilidade operacional do ativo de 3,5 % para 4,1 %, conforme ex-
plicitado no quadro seguinte.
O resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações
(EBITDA) registou umacréscimo de 9,8 %, passando de 194milhões
de euros, em 2010, para 213 milhões de euros, em 2011.
A margem EBITDA subiu 3,5 pontos percentuais, situando-se em
24,4 %, em 2011, face aos 20,9 % registados em 2010.
O já referido aumento do resultado operacional, bemcomomelhorias
registadas nos rendimentos e gastos de financiamento, foram de-
terminantes para o crescimento do resultado líquido consolidado em
51,3 %, o qual passou de 41 milhões de euros, em 2010, para 63
milhões de euros, em2011. Emconformidade, a taxa de rendibilidade
do capital próprio subiu de 4,2 %, em 2010, para 6,1 %, em 2011.
Considerando apenas a parcela atribuível aos acionistas da empresa-
-mãe, a evolução registada foi idêntica, verificando-se um resultado
de 63milhões de euros, em2011, e a subida da taxa de rendibilidade
do capital próprio de 4,2 %, em 2010, para 6,1 %, em 2011.
Informação financeira por segmentos
RELATÓRIO DE REGULAÇÃO 2011
Fig. 33 –
Rendibilidade operacional do ativo.
Descrição
2011
2010
(1) Resultados operacionais/Volume de negócios
×
100
9,6%
7,0%
(2) Volume de negócios/Ativo
0,428
0,495
(3) = (1)
×
(2) Resultados operacionais/Ativo
×
100
4,1%
3,5%
Fig. 34 –
Repartição de rendimentos operacionais por segmentos (ano: 2011).