Table of Contents Table of Contents
Previous Page  124 / 220 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 124 / 220 Next Page
Page Background

ERC – Relatório de Regulação 2016 · Volume II

124

A ambiguidade na atribuição da informação

é o segundo elemento mais presente

A

generalização de informações cuja fonte não é

identificada

é o segundo elemento indicativo de falta

de rigor mais frequente no “Telejornal”, no “Jornal 2”

e no “Jornal da Noite”. Um exemplo destes casos é a

atribuição genérica de informações «às autoridades»,

sem esclarecer qual a autoridade em causa,

nomeadamente em peças que noticiam acidentes,

catástrofes naturais, crimes ou conflitos armados. Outros

exemplos de ambiguidade apresentam fontes genéricas

como «a imprensa», «segundo os especialistas»,

«segundo os analistas», «segundo as sondagens»,

«dados recentes» ou, ainda, «dados oficiais».

As imagens de terceiros não identificadas estão entre

os elementos de falta de rigor mais presentes

No caso do “Jornal das 8”, o segundo elemento

indicativo de falta de rigor mais frequente relaciona‑se

com

imagens captadas/fornecidas por terceiros sem

Cidadãos comuns

sem indicação do nome

42,4%

38,6%

Generalização de

informações cuja fonte

não é identificada

23,7%

25,3%

Utilização de imagens captadas/

fornecidas por terceiros sem

especificação da sua origem/

identificados apenas pelos logos

17,4%

25,3%

Outros elementos

identificativos de falta

de rigor

16,5%

16,9%

Fontesde informaçãoqueprestam

declaraçõesdiretassemqualquer

elementoqueaspermita identificar

10,7%

15,7%

Autorreferênciadocanalcomo

formadeatribuição

da informação

6,3%

7,2%

Cidadãos comuns

sem indicação do nome

36,9%

47,5%

Generalização de

informações cuja fonte

não é identificada

32,2%

18,5%

Utilização de imagens captadas/

fornecidas por terceiros sem

especificação da sua origem/

identificados apenas pelos logos

20,6%

20,3%

Outros elementos

identificativos de falta

de rigor

13,3%

14,9%

Fontesde informaçãoqueprestam

declaraçõesdiretassemqualquer

elementoqueaspermita identificar

5,6%

6,5%

Autorreferênciadocanalcomo

formadeatribuição

da informação

5,6%

4,7%

“TELEJORNAL” (

RTP1

) – N = 224

“JORNAL 2” (

RTP2

) – N = 83

“JORNAL DA NOITE” (

SIC

) – N = 107

“JORNAL DAS 8” (

TVI

)– N = 276

“JORNAL 2” (

RTP2

)

“JORNAL DAS 8” (

TVI

)

“TELEJORNAL” (

RTP1

)

“JORNAL DA NOITE” (

SIC

)

Fig. 13 –

Elementos indicativos de falta de rigor na identificação das fontes

de informação, por serviço de programa (2016)

Nota: Não se consideram nesta análise as peças identificam a totalidade das

suas fontes de informação, assim como as peças com registo comentário/opinião,

debate, sorteio de Euromilhões e blocos metereológicos.

“TELEJORNAL” (

RTP1

) – N = 764

“JORNAL 2” (

RTP2

) – N = 389

“JORNAL DA NOITE” (

SIC

) – N = 824

“JORNAL DAS 8” (

TVI

)– N = 876

NÃO EXIGE

CONTRADITÓRIO

83,5%

80,2%

NÃO APRESENTA

CONTRADITÓRIO

5,8%

7,7%

TEM CONTRADITÓRIO

NO BLOCO INFORMATIVO

0,7%

1,0%

HOUVETENTATIVADEOBTER

OCONTRADITÓRIO

0,7%

0,3%

TEM CONTRADITÓRIO

NA PRÓPRIA PEÇA

9,4%

10,8%

NÃO EXIGE

CONTRADITÓRIO

84,3%

86,6%

TEM CONTRADITÓRIO

NA PRÓPRIA PEÇA

9,5%

7,1%

NÃO APRESENTA

CONTRADITÓRIO

4,1%

3,9%

HOUVETENTATIVADEOBTER

OCONTRADITÓRIO

1,1%

0,7%

TEM CONTRADITÓRIO

NO BLOCO INFORMATIVO

1,0%

1,7%

“JORNAL 2” (

RTP2

)

“JORNAL DAS 8” (

TVI

)

“TELEJORNAL” (

RTP1

)

“JORNAL DA NOITE” (

SIC

)

Fig. 14 -

Princípio do contraditório, por serviço de programas (2016)