ERC – Relatório de Regulação 2016 · Volume I
126
a
Worldimpala.netLda. aparece identificada como
proprietária. Esta empresa, estabelecida em 2014,
desenvolve projetos tecnológicos associados ao sector
editorial.
À data de fecho do presente relatório a
Worldimpala.netnão disponibilizou informação financeira à ERC,
relativa a 2016.
Milhares de euros
2016
2015
2014
Receitas de exploração
153
55
EBITDA
9
1
Resultado líquido
6
0
Ativo
65
66
Passivo
48
56
Capital próprio
16
10
Fig 36 -
Sumário de indicadores financeiros.
Fonte: Demonstrações financeiras, elaboração ERC.
LIGHT HOUSE EDITORA LDA.
A Light House Editora Lda. (Light House ou empresa)
iniciou a sua atividade em abril de 2015 e é a empresa
que edita a
G.Q
. em Portugal. Criada de raiz para trazer a
revista norte‑americana de novo para o país, é propriedade
da também americana Advance
Magazine
Publishers.
Para além da
G.Q.
, a Light House edita revistas e
livros em papel e
online
, organiza eventos, consultoria
editorial, comunicação, produção e gestão de
sites
de
lifestyle
e de divulgação cultural.
A Advance
Magazine
Publishers Inc., que opera sob a
marca Condé Nast, é uma empresa editorial integrada,
proprietária de um conjunto de revistas internacionais
como a
Vogue
,
G.Q.
, e a
Vanity Fair
. A empresa também
é proprietária das empresas Golf Digest que publicam
revistas da especialidade.
Em Portugal, a Light House Editora é detida por José
Santana, Branislav Simoncik, Jan Kralicek e Sofia
Pereira, em partes iguais.
Apenas se encontram disponíveis as informações
financeiras relativas à Light House Editora, Lda., que
mostram que 2016 foi um ano bastante positivo, com as
vendas a mais que duplicarem face ao ano anterior e os
resultados antes de impostos, resultados financeiros,
depreciações e amortizações (EBITDA) a atingirem
terreno positivo, nos 20 milhares de euros, apesar do
agravamento da estrutura de custos operacionais.
O resultado líquido também atingiu valores positivos
de sete milhares de euros. Estando em fase inicial
de atividade, a empresa aumentou substancialmente
o endividamento, colocando o rácio divida líquida/
EBITDA acima das 5x.
Milhares de euros
2016
2015
2014
Receitas de exploração
770
280
0
EBITDA
20
-10
0
Resultado líquido
7
-20
0
Ativo
311
167
0
Passivo
224
87
0
Capital próprio
87
80
0
Fig 37 -
Sumário de indicadores financeiros.
Fonte: Demonstrações financeiras, elaboração ERC.
LUSA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE
PORTUGAL, S.A.
A Lusa – Agência de Notícias de Portugal S.A. (Lusa
ou empresa) é a única agência de notícias portuguesa
de âmbito nacional, e tem como objetivo a recolha
e tratamento de material noticioso ou de interesse
informativo, a produção e distribuição de notícias
a um alargado leque de utentes (
media
nacionais
e internacionais, empresas e instituições diversas
de carácter público e privado) e a prestação ao Estado
português de um serviço de interesse público relativo
à informação dos cidadãos.
A
Lusa
tem redação central em Lisboa, um escritório
no Porto, jornalistas residentes na grande maioria
das capitais de distrito, delegações no estrangeiro,
desde a Europa como, por exemplo, Bruxelas e Madrid,
os PALOP, nas capitais de Cabo Verde, Guiné, Angola e
Moçambique, e na Ásia, com uma sucursal em Macau
e uma delegação em Timor-Leste. Conta também como
uma rede de correspondentes, quer a nível nacional, que
asseguram a cobertura da totalidade do território, quer
internacional, cobrindo 30 países em todo o mundo.
A Agência Lusa de Informação foi constituída em
cooperativa, por escritura de 12 de dezembro de 1986,
publicada na III Série do Diário da República, em
fevereiro de 1987. Iniciou a sua atividade em janeiro
de 1987 e, na sequência do seu processo de formação,
as agências ANOP e NP cessaram a difusão do serviço
noticioso. Em julho de 1997, a Lusa foi constituída
sob forma de sociedade anónima, com a designação
de Lusa – Agência de Notícias de Portugal, S.A.
É detida a 50,14 % pelo Estado português, a Global
Media Group tem 23,36 %, a Impresa 22,35 %, a
NP Notícias de Portugal detém 2,72 %, o Público –
Comunicação Social 1,38 %, a RTP 0,03 %, e o Primeiro
de Janeiro e a Empresa do Diário do Minho detêm
0,01 % cada.