A ERC

Imigrantes lamentam «folclorização da imigração»

Imigrantes e maiores de 64 anos preferem a televisão e rejeitam negatividade

A negatividade das notícias e o impacto da televisão são aspectos comuns às opiniões dos imigrantes e dos maiores de 64 anos inquiridos pelo Estudo de Recepção dos Meios de Comunicação Social realizado pelo ISCTE e divulgado hoje na conferência da ERC, por Isabel Férin, responsável pela coordenação da investigação específica sobre a exposição de minorias e imigrantes.

«Todos os imigrantes e os seus descendentes consideram que não há um tratamento positivo da informação», havendo mesmo a referência a uma «aliança entre jornalistas e fontes policiais». Além das críticas à falta de preparação das reportagens, do «excesso de publicidade» (também referido pelos maiores de 64 anos) e da «mudança repentina no horário da programação dos canais», os imigrantes lamentam a raridade das notícias positivas ou a «folclorização da imigração».

A Internet, pelo contrário, é o meio com maiores diferenças de consumo entre os grupos. Os cidadãos dos PALOP valorizam «os centros de inclusão digital», os da Europa de Leste, os «fins educativos» e todos, incluídos os brasileiros, utilizam-na para contacto com familiares e amigos, acesso a informação, a música e a filmes. «Apesar de ser dada formação nos centros de dia», as «condicionantes sociais e físicas limitam o acesso à imprensa, à rádio e à Internet», salientou Isabel Férin.

Oiça as intervenções de Isabel Férin, Padre Feytor Pinto, Rosário Farmhouse e Cândida Pinto, aqui.

Faça dowload da intervenção de Isabel Férin em formato MS PowerPoint

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