A edição de 2023 do Índice Internacional de Literacia Mediática, desenvolvido pelo Open Society Institute - Sofia, coloca nos primeiros lugares do ranking os paises nórdicos: Finlândia, Dinamarca e Noruega.

O índice considera a avaliação de quatro dimensões - liberdade de imprensa, educação, confiança interpessoal e participação online - num total de 47 países, incluindo não-europeus, como a Austrália, Canadá, Coreia do Sul, EUA, Israel e Japão.

Portugal obteve 60 pontos, numa escala de 0 a 100, ficando na 12.ª posição entre as nações europeias consideradas.

Segundo dados do Observatório Europeu do Audiovisual, cerca de 1 em cada 4 europeus possui uma deficiência de longo prazo, o que torna imperativo que se analisem as medidas em vigor, a nível europeu e internacional, que garantem a estes cidadãos a possibilidade de disfrutarem dos seus programas televisivos favoritos, nas melhores condições de acessibilidade.

Conheça o relatório "Accessibility of audiovisual content for persons with disabilities" elaborado pelo Observatório e que explora o modo como as legislações internacionais e europeias, bem como as abordagens nacionais, podem ajudar a melhorar a acessibilidade ao conteúdo audiovisual por pessoas com necessidades especiais.

A edição de 2023 do Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa, que avalia as condições do jornalismo em 180 países e territórios, indica que a situação é “muito grave” em 31 países, “difícil” em 42 e “problemática” em 55, sendo “boa” ou “relativamente boa” em 52 países.

O Observatório Europeu do Audiovisual acaba de editar a publicação “As 100 Maiores Empresas de Audiovisual da Europa”, que revela um setor com grande dinamismo e resistência, apesar da crise pandémica, e com níveis de crescimento mais rápidos registados durante 2021.

O Observatório Europeu do Audiovisual, integrado no Conselho da Europa, publicou o relatório "User empowerment against disinformation online" que analisa as ferramentas existentes, o quadro legal da União Europeia e os usos feitos por instituições públicas e privadas para capacitação dos públicos contra a desinformação online.

O Regulamento dos Mercados Digitais e o Regulamento dos Serviços Digitais foram publicados no Jornal Oficial da União Europeia ao longo do mês de outubro. O primeiro entrou em vigor em 2 de novembro e será aplicável a partir de maio de 2023, o segundo tem a primeira etapa agendada para meio de novembro e aplicação prevista também para meados do próximo ano.

A Comissão Europeia apresentou, no dia 16 de setembro, a proposta de Regulamento para a Liberdade dos Media na Europa (EMFA), visando criar uma estrutura comum aos media, com mais garantias de segurança jurídica e eliminação de obstáculos ao mercado interno da comunicação social.

O regulador britânico, Ofcom, publicou, no dia 17 de agosto de 2022, a quinta edição anual do estudo "Media Nations" que analisa as principais tendências de consumo dos media em Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia.

Os dados apurados revelam que se incrementou o fosso geracional no consumo dos serviços de programas de televisão tradicionais, com os jovens entre os os 16 e os 24 anos a assistirem por dia, em média, a 53 minutos das emissões e os adultos com mais de 65 anos a um total médio de 5 horas e 50 minutos.

No dia 16 de junho de 2022, a Comissão Europeia publicou o Código de Conduta reforçado de 2022 que tem como principal objetivo o combate à desinformação. O documento é subscrito por 34 organismos, entre eles plataformas e empresas tecnológicas (Meta, Google, Microsoft, TikTok, Twitter e Vimeo), a que se associam a Repórteres Sem Fronteiras e a Avaaz, sítio de petições online, entidades de tecnologia publicitária, verificadores de factos e representantes da sociedade civil.

O Observatório Europeu do Audiovisual publicou um retrato da propriedade pelos maiores acionistas dos setores da televisão e do cinema. Em Portugal, através da Vodafone, Altice e NOS. O relatório apresenta conclusões sobre o impacto de fusões e aquisições e a crescente internacionalização. «Sem surpresa, o segmento mais concentrado do mercado audiovisual europeu parece ser o SVoD [serviços de vídeos a pedido ou televisão por subscrição; Netflix, Apple TV, Amazon, HBO, entre outros], que também é o segmento com maior participação dos EUA (78%).»